SEJA BEM VINDO AO MUKUNJI! VISÃO TUPINIQUIM DE ANGOLA.

Blog dedicado aos amigos a para aqueles que querem conhecer um pouco de Angola, um país hospitaleiro e em franca expansão!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Inspiração...

"Só se lembra do velho e bom sapato quando o novo começa a dar calos!"

Mas nem ache que é algo profundo... essa frase me veio porque comprei um sapato novo antes de voltar pra Angola e agora sinto saudade do velho que ficou no Brasil. :)

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Costumes Angolanos: 1 - Rito de Passagem




Foto: Terras do Mantorra


Sem dúvida, uma das coisas que surpreende em Angola é o rito de passagem de uma pessoa dada as proporções que o culto iniciado na ocorrência de um óbito gera.

Aqui, em vez de velório, se emprega a palavra óbito. "_ Há um óbito nessa casa. Essa pessoa parou " poderia dizer um angolano ao ver um velório. Talvez você ouvisse um comentário, caso a pessoa fosse conhecida, dizendo "_ Esse cóta era bué fixe" que simplesmente significa "Esse senhor era uma boa pessoa".

Confirmado a morte de uma pessoa é comum a movimentação de conhecidos, parentes e até pessoas estranhas no local do velório. Antes mesmo do corpo chegar as pessoas já se fazem presentes e a movimentação em torno da cozinha - que muitas vezes é improvisada no terreiro pela necessidade de ampliação - aumenta. Comidas típicas como a chopa assada ( tilápia), banana pão assada, fungi (uma espécie de purê feito com mandioca) e kizaca ( um refogado de folhas da mandioca) são os pratos que alimentam aqueles que em sinal de compaixão permanecem no local dando seu apoio a família. Bebidas como cerveja, vinho e refrigerantes também fazem parte do cardápio e caixas com estes líquidos chegarm em kandongas (Vans, geralmente Toyotas Hiace azuis), carros e motos (motas, como dizem aqui).

Começa ali um ritual funerário que dura 7 dias em média, mas que também pode durar 30 dias conforme relato de um amigo angolano. Dia e noite, antes do corpo chegar, durante o velório e após o enterro a rotina é a mesma. Cantos africanos também são entoados em favor daquele que falece. A manutenção de bebidas e comida durante o período é responsabilidade da família, porém são comuns as doações dos que ali participam e assim esse povo vai alimentando não só os estômagos mas principalmente essa tradição angolana.

Ainda sobre o tema há nativos que descrevem essa tradição de uma forma, digamos, bem humorada. O texto abaixo foi retirado de um blog angolano cuja a autoria é atribuída a um anônimo.

Em Luanda agora é assim! As pessoas se produzem todas para ir a um funeral, como se à uma festa de gala se tratasse. Se antes o branco e o preto eram as cores para actos fúnebres, agora, as damas bazam até de vermelho, rosa, amarelo, laranja, quer dizer, só as cores "mais cheguei" para chamar mesmo a atenção.
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Na verdade, os óbitos se transformaram em locais predilectos para desenvolver uma paquera, na ausência de locais públicos de lazer que proporcionem encontros, afinal quem não tem cão nem gato, caça com rato. Há quem diga que as damas vão para ver os Boss’s da família. Ficam de olho bem aberto para marcar qual é o tio que dá mais kumbu. Depois jogam todo seu charme para cima do kota, não importando se casado, solteiro ou viúvo, nem respeitam o luto.

Já os homens, parece que são mais discretos; bazam a estes encontros para beber de graça, consentir uma paquera e, claro, pitar (comer) um coxe, afinal, de graça, bar aberto, boca-livre, não faz mal a ninguém. Os óbitos, há muito que deixaram de ser cerimónias nostálgicas em que os parentes e amigos se encontram para consolar quem perdeu um ente. As Mulalas das kotas deram lugar ao desfile de moda e posses. Tás a ver aquela expressão " chá quez da caldo", já ficou ultrapassada. A canjica e o caldo foram superados pelos mufetes, moambas, bolos, doces diversos, rissóis, tortas e pudins a maneira.
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Da kissângua, coitada, já nem se fala mais, nem nos círculos mais conservadores das famílias, de vez em quando, aparece nas praças e paragens de candongueiro mas, com novo nome para disfarçar: "Sumol em Saco". Nada de coisa de pobres (kissângua) nos óbitos a onda agora é Cuca, Sagres, Castle, Carlsberg, Coca-Cola e associadas, Sumol e até a forasteira Kiss, agora também Blue's, por que as Youk´s sumiram do mapa.
Quer dizer, até aquelas cotas que produziam os pitéus dos óbitos naquelas panelas bué gudas (grandes) também estão desempregadas; foram substituídas pela contratação dos serviços de bufetes e catering.
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Óbito na cidade da Kianda é festa grande. Já há quem prefira patar nos kombas (óbitos) do que ir aos casamentos; nos óbitos não olham nas caras nem querem saber se é parente do noivo ou da noiva para te servirem. Só falta mesmo contratar DJ´s para animar o bo... digo o óbito, com músicas da igreja, já que os kuduristas já fazem questão de cantar daquele jeito neh.
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Nesses encontros não podia faltar a turma dos Bufus, aqueles que definem a qualidade dos óbitos, segundo critérios já bem definidos: Adesão de pessoas famosas, número de carros, que inclui os da moda, último grito, os que mais choram, quem desmaia mais, a quantidade e qualidade do pitéu e bebida etc. quem não consegue um óbito nestes moldes é logo taxado de "Jimba Diafu", "Dibinzero".
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É... meu, morrer na Nguimbe (capital) não é negócio para qualquer um!!!

E não pára por aí, o que dá mais pontos é o lugar onde será o enterro. Tem que ser Alto das Cruzes ou Santa Ana, porque o resto é mesmo resto. O óbito pode ter tudo, mas se o funeral não for nestes lugares perde todos os pontos. Diante disso, começa um novo dilema já que conseguir espaço nestes cemitérios não é coisa fácil e carece de "cunha forte", mas também, 14 ou kamama não são cemitério para VIP´s, tipo, não vão ser comidos também pelos sálálés. Então o defunto chega mesmo a ficar uma semana ou mais a espera que se decida sobre seu próximo endereço.
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Mas nem tudo mudou, ainda se vê aquelas kotas que sempre exageram na hora de exprimir sua tristeza. Aquela kotas que vão chorar no Kinaxixi, quando o óbito é no Marçal, para depois reclamar dos rins.
Ainda é a oportunidade ímpar para ver todos os parentes, onde os que menos choram são as vítimas quando se procura o culpado pela morte: "Eie u Mulogi". Ele é o feiticeiro, vês que nem chora, eu já sabia.
Os vizinhos da rua toda continuam com aquele mau e velho hábito de faltar ao serviço durante um mês sob pretexto de óbito na casa do vizinho que em vida nem sequer os cumprimentava.


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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Série "Costumes Angolanos"



Ao deixarmos nossa terra natal e nos aventurarmos pelo mundo muitas são as diferenças que encontramos pelo caminho. Culturas frutificam de forma diferente em cada lugar e sob a influência de cada povo fazendo de cada região um canto especial e da cultura humana um rico mosaico.
Aqui em Angola algumas coisas chamam atenção por serem diferentes da cultura dominante no Brasil, por isso escreverei 5 posts contando um pouco dessas fascinanates e diferentes formas de viver as relações humanas.

1) Rito de passagem:
2) Casamento:
3) Dia do Homem
4) Circuncizão
5) Crianças e a feitiçaria

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Notícia relacionada ao tópico anterior:

Lucro Brasil faz o consumidor pagar o carro mais caro do mundo

E a gente que reclamava apenas das super faturações em licitações públicas...
Eu quero minha caloi... ou meu kichute mesmo porque a caloi também deve estar super faturada!

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

O absurdo preço de veículos no Brasil. Comparando os preços do Honda City com Angola e México.


Dia desses recebi um e-mail de protesto, cujo conteúdo é baseado em matéria do site da Carplace,  que inteligentemente compara o preço de um carro Honda City no Brasil e no México. A reação de quem lê a matéria, se brasileiro principalmente, certamente é de revolta tamanho é o absurdo que é constatado.
Em poucas palavras, o Hona City  fabricado no Brasil, fábrica de Sumaré/SP, esta sendo lançado no México ao equivalente de R$ 25.800,00 enquanto no Brasil, onde é fabricado, um feliz proprietário terá que desembolsar R$56.210,00. Isso comparando as versões básicas em cada país mas que no México vêm com mais acessórios do que a versão brasileira.

Por curiosidade pesquisei a versão básica do mesmo carro aqui em Angola, um país que também importa carros e que tem um dos maiores custos de transporte do mundo - para se ter uma idéia, pra enviar uma simples carta ao Brasil, via DHL, paga-se algo em torno de 70 dólares - e encontrei os seguintes preços. Honda City básico (câmbio manual), USD 20.990 equivalente a R$33.000,00 e o City completo (automático) a USD 21.990,00, ou seja, pouco mais de R$ 34.700,00.

E então, o que pensar?

Como podem estes países importarem, pagarem impostos, transporte, terem lucro e ainda chegarem a um preço final que é praticamente a metade do valor vendido em Sumaré, onde se localiza a fábrica da Honda no Brasil?

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Abordados pela polícia. A cordialidade favorece o bom senso.

Desenho retirado do blog solangeemangola.blogspot.com

Não é novidade o fato de que o brasileiro, em muitos países, é visto pelos estrangeiros como um povo amistoso e alegre. Além de fazer a marca "Brasil" vender muito, em alguns lugares esse motivador acaba "quebrando o gelo" e fazendo com que a receptividade dos estrangeiros ao nosso povo seja muito boa.

Aqui em Angola é muito comum se ver a camisa da seleção brasileira vestindo o povo, que por sinal, como os brasileiros, também são amistosos. Ontem, ao sermos abordados pela polícia local, tivemos mais um exemplo de que essa simpatia é forte por aqui.

Precisando de alguma atividade física para contra balancear os corriqueiros churrascos eu e mais dois colegas decidimos fazer caminhadas a tarde, após a volta do trabalho. Saímos de casa na boquinha da noite, deixamos nossos pertences em casa pra evitar algum imprevisto e andamos pelas ruas da região da Maianga, bairro em que vivemos. Nessa de não levar nada conosco também abrimos mão de levar o passaporte ou alguma outra documentação e aí que quase nos complicamos. Isso é sabido, no entanto como nunca somos abordados acabamos relaxando e ontem foi o dia.

Estávamos caminhando quando passamos por alguns policiais. A princípio tudo bem e nem nos ligamos no fato, já que muitos policiais são comuns nas ruas de Luanda, no entanto após um curto trecho dois deles vieram em nossa direção e nos pediram os documentos.

_ Boa noite, os documentos por favor. Disse o policial.
_ Não trouxemos, por medo de assalto, disse eu, enquanto meu colega se propôs a ir em casa buscar ( detalhe, a casa estava lonnnge).
_ Nem uma cópia do passaporte?, disse o policial.
_ Não, me disseram que cópias não valem aqui, justifiquei.
_ Sabia que podemos levar vocês pra tropa? Exclamou.
_ De onde são?, disse ele.
_ Brasileiros, respondemos.

Foi aí que tudo mudou.

_ Que estado, perguntou o policial.

_Sou do Paraná, sou da Paraíba, sou do Rio Grande do Sul. Respondemos os três.

Aí o policial já mudou de humor, começamos a falar de futebol e eu disse a ele que em meu time jogava o angolano Geraldo ele ele prontamente exclamou,
_ O Coritiba!. Mas o Coritiba fica no Paraná?
_ Sim, Curitiba é a capital. Respondi.

Depois disso começamos a andar enquanto os dois policiais nos acompanhavam na caminhada. Foi uma longa conversa de quase duas quadras falando dos times do Brasil, das escalações da seleção brasileira de 78, 82, 86, 90, 94, 98, 2002, 2006, etc...

Também falamos de política quando ele comentou que o Brasil foi o primeiro país do mundo a *reconhecer Angola como país independente, fato que aqui eles tem grande gratidão.

Boa conversa e eles seguiram trabalhando enquanto nós seguimos nossa luta contra o peso na balança! :)


* O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola. A declaração foi feita através de nota oficial divulgada pelo Itamarati um dia antes da cerimônia de posse do novo governo, instalado na capital, Luanda. O ministro Ovídio de Mello, embaixador especial do Brasil em Angola, foi credenciado para representar o presidente Ernesto Geisel na solenidade. O chefe de Estado brasileiro foi o único das Américas convidado pelo presidente Agostinho Neto, que liderara o Movimento pela Libertação de Angola (MPLA).

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Humor na TV pública angolana

Engraçado é a reação do povo entrevistado nas ruas...



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terça-feira, 31 de maio de 2011

Geraldo, o mais bem sucedido angolano em relvados brasileiros

foto: Coritiba Foot ball club


Hermenegildo da Costa Bartolomeu, mais conhecido como “Geraldo” o miúdo futebolista de apenas 19 anos já ostenta um belo currículo. Primeiro angolano a atuar na 1ª divisão do futebol brasileiro, primeiro angolano campeão na terra do Samba (3 títulos, sendo bicampeão paranaense 2010/2011 e campeão brasileiro da série B 2010) e primeiro angolano a chegar a uma decisão de um campeonato nacional de ponta no Brasil, a Copa do Brasil 2011 que começa a ser decidida amanhã, 1 de Junho, contra o Vasco. Dono desses impressionantes números Geraldo também é presença certa nas convocações da seleção de angolana que disputa as eliminatórias para o CAN2012, fato esse que provocará o desfalque no time verde e branco de Curitiba para a decisão da Copa do Brasil.



foto: Coritiba Foot ball club

O atacante angolano foi formado na escolinha angolana de futebol Norberto de Castro. Já no Brasil atuou pelo time Júnior do São Paulo e teve uma passagem pela Itália, mas por falta de adaptação regressou as terras ao Brasil onde foi acolhido na "fria" cidade de Curitiba onde encontrou o clima e o suporte ideal para desenvolver seu futebol.


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domingo, 29 de maio de 2011

Compartilhando Arte - 1



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domingo, 22 de maio de 2011

Kizomba - Dança Angolana

Apresentando a Kizomba bem dançada, a tão apreciada "tarrachinha" dos angolanos.


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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aconteceu na África...

Peixe gigante come pato... Preste atenção na água, o ataque é rápido e o barulho causado pelo predador amedrontante!

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quarta-feira, 30 de março de 2011

Quando será o próximo?

O Edifício do DNIC, de sete andares e que se situava na rua Senado da Câmara, em frente a Cidadela Desportiva, ruiu às 04h00 da manhã do dia 28 de Março de 2008. Nele se encontravam 181 cidadãos, sendo 36 funcionários e 145 detidos, dos quais 135 do sexo masculino e 10 feminino.

Passados quase 3 anos Luanda conta com centenas de prédios cuja manutenção praticamente inexiste. Muitos desses habitados por famílias carentes que se apossaram das construções após o grito de independência, em 75, que obrigou os portugueses e estrangeiros a baterem em retirada de Angola.

Vale lembrar que vistorias e embargações podem salvar vidas.





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Street fighter da virada!

Quando você pensa que dominou a situação começa a correr perigo!



E o povo do deixa disso deixa...

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Jô Soares entrevista as belas misses angolanas Leila Lopes e Lesliana Pereira



ps.:
1 - Em língua Kimbundo muxima significa coração.
2 - Semba, estilo músical angolano, pode ser aprecisado abaixo. Particularmente não acho parecido com Daniel.


Além de Semba há outros belos estilos de música em Angola. Veja aqui.
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terça-feira, 22 de março de 2011

Palancas Negras convocados para jogo contra o Quênia

Foto: Rogério Tuti

Visando a partida contra o Quênia no próximo sábado, às 14h00 de Angola (16h00 locais), o treinador Lito Vidigal convocou a seleção dos Palancas Negras para o confronto válido pela fase de apuramento da Taça de África das Nações (CAN) 2012. Esta competição africana disputa-se em Janeiro de 2012, em simultâneo no Gabão e Guiné-Equatorial.
Angola e Guiné-Bissau partilham o segundo lugar da série com três pontos cada, enquanto o Quénia encontra-se na “cauda” com um. O Uganda lidera o grupo com quatro pontos.

Entre os jogadores que atuam fora do país está o jogador do Coritiba, Geraldo. O jovem meio-campista é chamado pela quarta vez já chegou a Luanda onde se junta ao restante do grupo que se prepara para o embate.



O time Angolano conta com:

 Lamá, Chara, Job, Love Cabungula, Miguel, Santana (Petro de Luanda), Wilson, Kali, Mingo Bile, Dany Massunguna, Amaro, João Martins (1º de Agosto); Osório, Kialunda (Recreativo da Caála), Fabrício (Interclube), André Macanga (Sport Club Jahara do Koweit); Mateus Galiano (Nacional da Madeira), Dedé (Olympiakos Nicósia do Chipre), Gilberto (Lierse da Bélgica), Manucho Gonçalves (Manisasport da Turquia), Dominiqui( CFR 1907 Cluj da Roménia), Djalma Campos (Marítimo de Portugal), Geraldo (Coritiba do Brasil), Zuela (FC Kuban da Rússia) e Vunguidica (Kickers Offenbach da Alemanha).  
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sábado, 19 de março de 2011

O Angolano e sua moto de carga



Como diz um comentário do vídeo "Deve ser o campeão de tetris da terra dele!" :)

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Stand up comedy a bordo!



Se é permitido nas regras da aviação não sei, mas que o povo presta muito mais atenção do que o normal eu garanto!


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quarta-feira, 16 de março de 2011

Destilados caseiros ameaçam a saúde dos angolanos



Eis que no meio da matéria surge um sábio filósofo: "_Quando comecei não foi com médico, porque preciso de médico pra parar?"

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terça-feira, 15 de março de 2011

Wawé Mwangolé

Wawé Mwangolê é uma bela canção que exemplifica bem a música angolana. Cantada em Kimbundo traz a legenda em português e é uma oportunidade de ouvir a sonoridade dessa língua africana.




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domingo, 13 de março de 2011

Luanda, a capital mais cara do mundo!

O alto custo de tudo aqui é quase inacreditável... e seria mais caro ainda se fosse considerado que a qualidade de muitas coisas é sofrível!



Pelo menos tem um lado positivo, pois quando a gente volta pro Brasil chega achando que tudo é baratinho... :)

... SÓ por isso  meu cartão é comandado pela patroa!

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Viajando, parte 2: Do Kwanza a Cabo Ledo

Dando prosseguimento a nossa "viagem" cujos primeiros 60 Km foram relatados no post "Viajando, parte 1: De Luanda ao Kwanza" vamos passear pelos próximos 60Km em direção a bela praia de Cabo Ledo.

Após uma parada na Barra do rio Kwanza, lado norte, o viajante vai passar por um pedágio pouco antes da ponte. O Custo do pedágio é de 210,00 Kwanzas, pouco mais de 2 dólares, e a viagem recomeça. Entre o pedágio e a ponte você verá ao lado direito da rodovia um velho tanque de guerra abandonado. Sem dúvida é uma oportunidade ímpar, pois é uma situação rara de se encontrar  e essa digna peça de museu é um pedaço da história angolana que se mostra ao público. Ao lado esquerdo da pista, não visível do nível da pista, está outro tanque. Para vê-lo você terá que descer do carro e cruzar a rodovia.



Fotos feitas retomamos a estrada. A paisagem no trecho é de savana e belas praias, uma vez que a estrada margeia o mar durante todo o trecho.

Rodando aproximadamente mais 20 km esta a entrada para o Parque Nacional da Quiçama, local que oferece acomodação e restaurante para quem quer se aventurar a um safari. Uma grande placa indicará essa entrada. Trata-se de uma estrada secundária com muitos buracos, alguns há de se passar por dentro, que liga a rodovia a administração do parque. São 40km possíveis apenas com veículo traçado e que exige em torno de 2 horas para ser completado. Antes da chegada a administração do parque você encontrará um grande portão que é guardado por seguranças, trata-se da cerca que isola os animais das demais áreas do parque para protegê-los de caçadores.



Durante o trajeto até a entrada do parque, mesmo antes da cerca, você verá alguns mamíferos herbívoros, pássaros, como a Galinha d'angola, e com muita sorte algum pequeno felino. Vale lembrar que os grandes felinos africanos assim como outros animais de grande porte foram exterminados nessa parte do continente.

O parque oferece um "mini" safari pelas terras protegidas onde foram reintroduzidos elefantes, guinús, avestruzes e girafas. A área é grande e além de fazer o passeio bem cedo o visitante terá que contar com boa sorte para ver todos esses animais. Quando passei por lá ví muitos herbívoros pequenos (cervos), macacos, avestruzes, girafas e uma porção de aves. Dos elefantes apenas os rastros...





Safari feito a viagem segue em mesmo rítmo até Cabo Ledo. Lugar de areias limpas, pouco movimento e mar de águas mornas Cabo ledo é uma das prais preferidas dos forasteiros que habitam por aqui. Na praia há um restaurante e ao custo aproximado de 60 dólares se come relativamente bem.



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terça-feira, 8 de março de 2011

O ninja angolano

A se o Anderson Silva aprende um desses...



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A mulher que deu a luz a um cágado em Luanda

A carinha do papai!



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Pelé no Hora Quente ( o Jô Soares de Angola)



O Brasil esta preparado pra receber copa e olimpíadas?

Qual a resposta de Pelé?

1 - Sim
2 - Não
3 - Bem, a minha frustração foi nunca ter jogado uma olimpíada...

("liso como um bagre") :)

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segunda-feira, 7 de março de 2011

Viajando, parte 1: De Luanda ao Kwanza

Uma boa opção de passeio para quem esta em Luanda é seguir para sul e aproveitar as atrações locais. De tanques de guerra abandonados a um safari no parque do Quiçama o visitante ainda pode aproveitar  passeio no rio Kwanza, bela vista no Miradouro da Lua ou as várias praias quase desertas que oferecem boas condições para um simples banho do sol ou mesmo boas pescarias.
Tudo isso num raio de 120 km de Luanda e que cujos primeiros 60 vamos desvendar agora.

Seguindo a rodovia para sul o desafio é a saída da cidade. O trecho que corta o bairro de Benfica é congestionado e exigirá um pouco de paciência do viajante. Pra quebrar a monotonia nesse trecho o viajante pode parar pra conhecer a feirinha de artezanato. Certamente é o melhor lugar de Luanda para comprar lembranças como esculturas com temas africanos, quadros, bijouterias.

Feirinha do Benfica:

Vencido o trecho, a alguns poucos kilômetros à frente a próxima atração é o Museu da Escravatura, uma bela construção que no passado foi porto de embarque de escravos que partiam de Angola para o mundo.

Museu da Escravatura


No museu o visitante encontrará objetos da época, também estão lá registros, mapas e números do mercado de escravos. Uma local que o fará refletir e, principalmente, que tem a função de preservar registros históricos para que os homens não esqueçam de seus erros e, portanto, não os cometa novamente.





Continuando viagem o caminho seguirá margeando o mar. Belas praias e pequenas colônias de pescadores com suas casas rústicas estarão por todo trajeto. Caso o viajante esteja fazendo o percurso no final da tarde também poderá admirar o sol se pondo como se fosse engolido pelo belo mar angolano.



A 50km de Luanda o Miradouro da Lua encanta os que passam por este local. A beira da estrada, entre a rodovia e o mar a encosta talhada pelo vento e pela chuva criam um cenário ímpar devido suas formas e as cores que renderão aos visitantes lindas fotografias.




Uma parada rápida para apreciar o miradouro e a viagem continuará em direção ao Rio Kwanza. Aos que querem mais conforto virem a direita antes do pedágio. Ao fim da estrada encontrarão o Kwanza Lodge que oferece boa comida, passeios de barco pelo rio, boas opções de acomodação e um belo cenário as margens do Rio Kwanza. Pra os que querem mais aventura basta passar o pedágio, a ponte e virar a direita. O caminho só vencido com carro 4x4 levará a foz do Rio, lado oposto ao Kwanza Lodge. Praia linda e bom ponto para os amantes da pesca.





Vale chamar atenção para:

Estrada: A estrada é simples, com sinalização precária e, muitas vezes, com motoristas imprudentes. A atenção deve ser redobrada!

Preços: Em Angola tudo é caro e um passeio como esse não foge a regra. Um almoço não custará menos de 60 dólares por pessoa, acomodações estão na casa dos três dígitos. A melhor sugestão é programar a viagem, fazer as reservas e ir sabendo o que lhe espera.

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